Hoje venho com mais uma review de álbum. Desta vez é o Stacked Rubish dos The GazettE que teve saída em Junho ou Julho por lá pelo Japão e chegou à Europa em Agosto, mesmo a tempo para a tour deles por cá.
Se acharam que escrevi muito nas últimas reviews, preparem-se. É que eu tinha quase acabado de ouvir os álbuns. Neste caso eu já conheço o álbum há uns mesitos…Preparem-se para dois dias com reviews xD
Aqui vamos nós!
“…
………..”
Foi este o meu primeiro comentário ao Stacked Rubbish. A seguir veio um “ WTF?!” e depois, bom, depois veio a Hyena.
Na verdade, acho que o problema de comunicação de ideias foi de parte a parte. Eles disseram “alhos”, eu entendi “bogalhos” e saiu uma grande “açorda” no final. Foi a sensação com que fiquei quando cheguei ao final do álbum.
Então voltemos um pouco atrás para explicar a minha linha de raciocínio.
Os The GazettE, sem dúvida senhores dos múltiplos singles tinham, já há alguns meses, editado músicas que vieram a fazer parte deste álbum. Um pouco à imagem do que aconteceu com o Disorder e o NIL.
Se gostam da banda ou seguiram a apresentação da Yari devem ter visto os PVs de Regret, Filth in the Beauty e Hyena. Mais recentemente lançaram o PV da Burial Applicant e num mix apresentação de filme/pv, a Chizuru. Vou apenas falar-vos dos pvs e não dos singles completos já que o sujeito principal desta review é o álbum final.
A mudança óbvia foi um acrescentar de sons meio hip-hop/rap à voz do Ruki na Hyena assim como as backvocals femininas de Filth in the Beauty.
…A Chizuru e a Regret são românticas como já se tornou costume ouvi-los tocar, se bem que muito belas e sofridas, cada uma à sua maneira. A Burial…é perturbante, mas nada do outro mundo tendo em conta que saiu deles…embora já deixa-se antever qualquer coisa sobre o álbum…eu é que não associei.
Pela maneira como tenho falado até parece que detestei o álbum ou que os The GazettE deixaram de ser os GazettE, mas não é nada disso. Estão apenas diferentes.
O rock está lá. Continua a ser GazeRock com aquelas mudanças súbitas de ritmo criando diferentes ambientes e emoções ao longo da música. Mas agora temos mais estilos à mistura.
Tanto quanto sabemos talvez um pouco influenciados pelo Ruki e pelo Reita, ambos apreciadores de hip-hop, temos agora uma mescla de sons aos quais não estávamos habituados e que me fez lembrar um pouco a onda de Limp Biskit e Linkin Park em algumas músicas. Mas não se enganem porque não estão ocidentalizados. Mesmo que o Ruki rape a música do principio ao fim será sempre com a sua voz única e com aqueles guinchos e gritos que me fazem pensar se o homem não fica mal da garganta cada vez que canta. O mesmo vai para a música: por muito que o ritmo pareça uma coisa diferente é sem dúvida J-Rock.
Por acaso para mim acertaram em cheio porque gosto desse estilo musical. Porém já ouvi muitos fãs desiludidos afirmando que estavam diferentes. Claro que estão! Estão a tentar crescer, a tentar expandir-se e criar coisas novas. São riscos. Eles tomaram-nos e tomo isso como uma atitude muito positiva. Admito que ao inicio foi difícil interpretar o álbum pois não estava à espera do que ouvi, mas agora já consigo ver as coisas de outro ponto de vista…e os Gazette continuam a ser os Gazette.
Mata ashita!
Tai deshita!
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