JArchive: Faixa 5. Ayabie

Bem esta semana como foi muito a correr para mim, achei que devia colocar primeiro a discografia para que vocês pudessem em antemão, tirar as vossas opiniões sobre as músicas de Ayabie.

E agora que ate já eu consegui consumir bem a música deles aqui vai este post .

Como já podem ter reparado esta banda tem 5 instrumentos sempre presentes: voz, duas guitarras, um baixo e uma bateria, mais recentemente, se não me engano em 2006 passaram a inserir também piano e contrabaixo.
Desde o seu início que esta banda sempre utilizou uns sons “fabricados”, é bastante normal as bandas de hoje em dia usarem mesas de mistura ou algo desse género para dar um toque diferente à sua música. Pelo que tenho vindo a reparar neles, tendem a usar esses sons mais no início e final de algumas músicas, talvez como introduções mas que ficam sempre bem, não quer dizer que também não usem durante a música.

Falemos um pouco da voz do vocalista. A sua voz é limpa e muita vezes melódica, mas não se deixem iludir pela sua aparência kawai (XD) que este rapaz sabe usar a sua voz para nos fazer pular, sim ele também sabe fazer daqueles sons guturais e gritos, de acordo com o som que estão a tocar. Antigamente usava a sua voz num tom mais grave e pesado, já que o som da banda também o era, recentemente anda mais soft como se o mundo estivesse cor de rosa. A sua voz tanto se encaixa bem em músicas mais pesadas como em músicas calminhas já que do grave ao agudo vai com facilidade, mas esta sua mudança de maneira de cantar tem as suas razões, tal como aconteceu com os outros membros. A saída de Ryouhei foi como o terminar de uma fase para Ayabie, não que tenham mudado radicalmente mas vemos as suas diferenças, neste caso na voz de Aoi.

Como podem ter reparado nas músicas, até 2006 os ritmos eram acelerados, às vezes quase asfixiantes, eles estavam no puro do J-rock, será que entre os membros estavam a ver quem fazia mais barulho? Wakaranai ! XD... continuando.
Vamos falar um pouco dos outro membros.
Quem compunha a maior parte das músicas era o antigo líder Ryouhei, e digamos que o homem vivia com pressa. As músicas eram sempre a abrir, o puro do rock devia ser o seu lema. Ele gostava de envolver o público na adrenalina da banda. Tenho quase a certeza que aquelas guitarras deviam estar 99% das vezes em distorção para terem aquele som mais pesado. Às vezes as músicas fazem-me lembrar o circo no inferno...às vezes ...lol. (Oiçam a Deikei...será que me compreendem?)
Bem o outro guitarrista, o Takehito, acho que ele ia atrás do Ryouhei, era para fazer coisas pesadas ele fazia, ele parece-me muito pacifico, tipo eu toco para o bem da banda...>.<>
Segue-se o baixista Intetsu, sim este rapaz faz-nos ouvir bem o seu instrumento, como todos os baixistas estão la para marcar o ritmo com o baterista e Intetsu cumpre bem essa função. O problema é que nem sempre tem a vida facilitada...vejamos, se a música for batsante rápida como até costuma ser no casos deles, isso implica que o baixo também esteja a abrir, e um rapaz com aquele peso a manusear uma bisarma daquelas 0_0... e ainda por cima o baixo que ele costuma usar não é de 4 cordas, é de 6 se não me engano, o que torno o baixo ainda mais pesado e difícil de manusear, mas ele precisa assim de tantas cordas? É que parece um mal comum naquela banda, também os guitarristas têm guitarras com montes de cordas ( ainda não me dei ao trabalho de perceber quantas tem)... não me peçam para explicar a razão pela qual precisam de tanta corda, porque isso é com ele >.<
Por último o baterista Kenzo, outro homem apressado, mas se as guitarras estão com pressa ele tem que acompanhar, ele adora pratos! Os outros tem colecções de cordas...ele tem colecções de pratos para a bateria. Mas ao menos podemos vê-lo a usar tudo o que é prato daquela bateria, ele parece uma máquina de ritmo.
Em geral todos eles ate 2006 como já tinha dito, tinham o ritmo bastante acelerado e pesado, era bastante raro ouvir algo mais soft deles naquela fase, mas com a entrada de Yumehito abrandaram um pouco o ritmo, mas o som realmente encontra-se mais soft e gosto especialmente destes solos de guitarra recentes, para mim são profundos.

Estilo de música...hum...bem é decididamente J-rock ...XD

Vou falar-vos um pouco do que as músicas deles me fazem sentir. Tem músicas que me fazem sentir como num mundo tipo pais das maravilhas onde tudo é confuso, outras são óptimas para trabalhar, são tão aceleradas que puxam por mim, é aquele ritmo que hipnotiza as pessoas. Uma das minhas favoritas é a “Cubic” ... sim eu meto-me aqui no meu quarto aos pulos, é viciante....e aquele vídeo faz-me um pouco lembrar o meu estilo de vida...alguém que passa a vida a fazer algo e que de repente sente aquele poder que é a música a chamar por nós, por acaso tendo em conta o estilo que tinham antes esta é super Happy go Lucky. Claro que também têm aquele género de músicas que me levam áqueles sentimentos mais profundos, já que música é algo universal, não é sempre preciso entender o que estão a dizer para nos envolver-mos nela, basta absorver os sentimentos que o vocalista esta a transmitir-nos enquanto canta e absorver também os restantes instrumentos, não são apenas as palavras que nos transmitem sentimentos os sons também o fazem.

Pelo que entendi na entrevista que li deles, eles apenas querem fazer o que lhes agrada musicalmente, não ligam a grandes comparações do género, são parecidos com estes ou com aqueles, querem apenas agradar-se a eles próprios, transmitir as suas mensagens e agradar ao público que vai aumentando pelo mundo, sejam jovens ou adultos, seja quem for desde que gostem deles.

Bem e aqui ficou a minha opinião sobre estes rapazes ^_^ , mas a semana ainda não acabou por isso mantenham-se por aqui!