Sunday, October 7, 2007

Review | the GazettE - Stacked Rubbish Parte 2

De volta ao assunto de ontem: review do Stacked Rubish. Agora vamos falar do que realmente interessa.

Já ontem falei nas backvocals femininas. Quanto a mim usadas de forma inteligente dando um som mais sensual às músicas como na Filth in the Beauty ou na intro: Art Drawn by Vomit ( não vamos comentar títulos -_- esses continuam a ser completamente… Gazette!). Mas ainda mais subtil e um valente golpe de publicidade e marketing elas ( as backvocals) são a ligação ao público maioritariamente feminino. Não que nos importássemos de gritar “Bloody birthday” com a N.º 666 ou o “impossible why?” com a Taion. Mas é marcadamente mais fácil para o público feminino seguir estas vozes em vez de seguir o Reita xD

A única música onde estas vozes femininas não me tinham soado muito bem era na Calm Envy ( e se é CALM!) mas depois notei na utilização subtil das harmonias e do muito inteligente corte de parte da letra criando um ritmo ininterrupto e fluido entre as vozes femininas e o Ruki.

As letras…bem, eles não chamaram ao álbum Stacked rubbish por nada! Aparentemente tinham muita coisa guardada que estava à espera da altura certa para sair cá para fora.

Os temas variam é certo, mas existe uma forte componente física e sexual ao longo das letras. Criticas na maioria das vezes: a Agony é um bom exemplo. Estas criticas estão presentes mesmo nas mais mexidas, Mob 136 Bars e Circle of Swindler. Não são simplesmente músicas para o barulho como à primeira aparentam.

Queria dar-lhes os parabéns por estarem a melhorar o inglês XD A Agony em particular está muito bem escrita e até conta com alguns vocábulos menos comuns e bem aplicados. Devo lembrar que até agora o inglês deles deixava muito a desejar, mesmo para japoneses. Mesmo a dicção do Ruki melhorou muito e conseguimos facilmente acompanhar o seu inglês.

Na verdade este álbum conta com muitas letras em inglês. Pergunto-me se simplesmente saíram assim ou se foi uma tentativa de chegar a mais público fora do Japão. Se foi a segunda gostava que compreendessem que não havia necessidade para tal: o público europeu acompanha as letras em japonês e além disso podemos ler as traduções.

Preciso de falar uma vez mais do som. Está sem dúvida mais escuro que o último álbum ( NIL ) e mais ritmado. Por outro lado temos das músicas mais calmas que lhes conheço com as guitarras articulando um som particularmente...tropical?! Serão reminiscências da Best Frieds?!O_o

E por fim um bónus que os Gazette nunca nos tinham premiado: uma instrumental! Não que não as tivessem, afinal chegamos a ouvir uma versão instrumental da Misenen no final do DVD do concerto da Six Liberty Guns Tour.

Desta vez falo-vos da People Error. Totalmente em piano, ouvimos um ou outro som de acompanhamento que parece o simples roçar de roupa quando nos movemos a tocar, como se o som tivesse sido gravado ao vivo.

Se visitaram o site deles conheciam a música de certeza pois era a música que aparecia como música ambiente do site. Quase que aparentam fechar uma página com a retirada desta música do site para o álbum. Bom, mudar de página nem sempre é mau, né?

Resultado final e minha opinião pessoal: gostei nas inovações embora me tenha custado a adaptar a algumas. Peço-vos que o ouçam e tirem as vossas próprias conclusões!^^

Tai deshita!

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