Friday, August 10, 2007

Faixa 4. MUCC | Som


Ouvindo os vários albuns de MUCC, em sequência ou, aleatoriamente, sente-se uma consistência no estilo bastante grande, apesar de todas as suas músicas serem bastante creativas. Talvez essa consistência tenha ajudado a manter na banda o nível de qualidade que se ouve.
Isto porquê? É frequente nas bandas haver mudanças drásticas no estilo durante a sua evolução da banda, ao conhecerem melhor o público tentam adequar-se a este. Isso pode comprometer a originalidade e o estilo que marca a banda e tornar-se “mais uma”. Por outro lado, em MUCC a consistência mantem-se. Há sempre algo novo, mas há sempre um ponto que nos faz recordar “é MUCC”.
Não tentando dizer daqui que esta banda tem tudo de bom e nada de mau, dado que estaria a comprometer a minha própria ideia da música deles, apesar de gostar imenso. Mas claro, há sempre razões que não fazem dela a melhor banda de todas. Para começar, a um ritmo diferente, mas os sons são bastante fortes, apesar de agradáveis, mas são fortes, o que faz com que nem sempre seja boa altura para ouvir MUCC. Existem bastantes momentos de agitação profunda, mesmo que a música nos dê a parecer que vai ser calminha... para quem não gosta de momentos muito agitados, talvez não seja a melhor opção. A voz do vocalista por vezes, a quem não conhece, pode fazer parecer que ele não sabe cantar. Mas, atenção, ao contrário do que parece, o vocalista sabe cantar... a voz é bastante sentida de acordo com a evolução da letra da música. Por vezes demonstrando algum desespero inclusivé. Algo que uma voz terna, suave e lisa não consegue demonstrar.
Existem várias prespectivas para olhar as músicas de MUCC, a minha prespectiva pessoal, torna estas músicas agradáveis, mas como disse, não são músicas de ouvir todos os dias. Pode haver quem pense totalmente ao contrário... só ouvindo para testar. Mas acredito, na minha opinião pessoal, é que quando se gosta de MUCC, gosta-se bastante.

Curiosidade, experimentem ouvir “Nagaki Tori To Doukejin”, e tentem perceber se conhecem a harmonia, e perceber naquilo que os MUCC a transformaram. Por outro lado, oiçam “Shishite Oni”, e atentem ao desespero da voz... a cada passada do som. Também fiquem com “Kono Sen To Sora”, talvez uma das músicas mais excentricas que ouvi a nível de percurssão... o crescimento durante a música é extremo... e como diz a voz do povo “a barulheira” também... Depois têm também “Kare ga shinda hi”, uma música até certo ponto divertida de ouvir, uns ritmos que fazem bater o pé. Poderia ficar aqui o resto do dia a falar de pequenos comentários sobre diversas músicas, mas não é interessante para quem quer ouvir... Mas não percam os nomes originais que as músicas têm, como “-------”.

Trabalho elaborado por Daniel Bento

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