Friday, April 18, 2008

Review | Kuon & Barairo no Hibi

Dois singles dos nossos já conhecidos D vieram à luz recentemente. Estou a falar de Kuon e Barairo no Hibi.

Venho aqui falar-vos um pouco de cada um antes que um novo chegue. Sim, pois podem acreditar que cada vez que as fotos no site oficial do D são alteradas um novo PV aparece!

Primeiro Barairo no Hibi. Porquê este primeiro quando saíram em simultâneo? Porque é o “menos D” dos dois.

Esta é uma música deveras alegre. Nada comum no estilo da banda. Quase que parece uma música…pop O_o Mas não, o estilo rock e principalmente o toque único dos D está presente. Aposto que é mesmo impossível não acrescentar este toque! Isto quer dizer que a qualidade do som, do ritmo, da voz e dos solos continua excepcional.

Após o “choque” inicial podemos ouvir (e ver) claramente o que estamos mais acostumados a ver na banda. A voz de Asagi continua poderosa, harmoniosa e hipnotizante. A guitarra de Hide-Zou manteve-se complexa enquanto que Ruiza continua a brilhar no solo, sempre o seu momento. As arrojadas subidas e descidas no braço do baixo continuam a ser a marca de Tsunehito, enquanto que ao mesmo tempo o acompanha a batida ritmada de Hiroki.

A diferença é: estão muito alegres! Muita luz, muita cor, muito sorriso, olho azul e dança. O impacto é maior quando pensamos no clip anterior: Shwarzschild. Estávamos num mundo escuro, negro mesmo, gótico. E agora encontramo-nos na luz alegre de uma primavera no prado. De notar que o gótico nunca os deixou e a sua classe quase victoriana mantém-se.

E continuo a achar que anda mão do Hide-Zou naquela música! Ora voltem lá atrás e ouçam As’Real. Vão ver como esta música relembra o estilo da antiga banda.

O segundo clip, Kuon, é completamente diferente. E aqui vemos marcadamente a influência romântica de Asagi.

Quem segue a banda sabe que muitas das músicas são compostas pelo vocalista. Provavelmente repararam igualmente que Asagi é o compositor da maioria das baladas.

Em Kuon somos levados até um mundo muito mais próximos de nós ocidentais: as Arábias. O mundo romântico dos desertos, o por do sol a liberdade das extensões aparentemente sem fim. Os músicos na contra luz mostram sentimento com os movimentos do corpo, quase sem vermos as expressões faciais. Kuon é uma música sentida e envolve-nos num ambiente romântico, sensual e quase onírico, Eram já aspectos presentes em D mas agora estão muito mais marcados.

Vejam ambos os clips se ainda não os viram e tirem as vossas próprias conclusões. Depois digam qualquer coisa!


Tai deshita

Ps: ambos os clips saíram neste último álbum Neo Culture. Barairo no Hibi na versão A e Kuon na versão B.

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